Endometriose

Ela acontece quando há um fluxo reverso da menstruação, que é composta por tecido do endométrio (camada interna que reveste o útero). Em vez de ser expelido pelo corpo, ele migra para órgãos da cavidade abdominal, se instala, cresce e sangra todos os meses.

Fora do útero, que é o local apropriado para que isso aconteça, ele provoca uma reação inflamatória, sendo os ovários, a parte externa do útero, as estruturas de suporte em volta do útero, intestino, peritônio e bexiga, os locais mais comuns.

Principais Sintomas

Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação;

Dor pré-menstrual;

Dor durante as relações sexuais;

Dor difusa ou crônica na região pélvica;

Fadiga crônica e exaustão;

Sangramento menstrual intenso ou irregular;

Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação;

Constipação ou náusea;

Dificuldade para engravidar e infertilidade.

A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa ou dor pélvica/abdominal durante a relação sexual. Pode ainda ser uma mistura desses sintomas. Na maioria das vezes, o histórico de dor ultrapassa seis meses.

Diagnóstico

O diagnóstico de suspeita da endometriose é feito por uma boa anamnese, ou seja, conversa durante a consulta. Também, por meio de exame físico e radiológicos, como ultrassonografia endovaginal especializada (preparo intestinal), ressonância magnética e dosagem de marcadores.

Além desses, outros exames laboratoriais podem colaborar, mas cabe a Videolaparoscopia o diagnóstico definitivo.

Tratamento

Para tratar a endometriose o especialista pode recomendar opções de tratamentos clínicos com medicamentos para o controle da dor: terapia hormonal, com anticoncepcionais para brecar o ciclo menstrual e melhorar a qualidade de vida.

Ou procedimentos cirúrgicos, dependendo de cada caso. Vale lembrar que, dependendo da situação, ambos os procedimentos são feitos de maneira integrada.

Histerectomia

Cirurgia indicada nos casos mais complexos, em que os tratamentos clínicos não fizeram efeito. Consiste na retirada total ou parcial do útero, para tratar diversas doenças como: endometriose, miomas uterinos, prolapso uterino, câncer ginecológico, adenomiose, entre outras.

Após a histerectomia, a mulher terá mais qualidade de vida no que se refere a dor, mas é muito importante que haja acompanhamento do médico ginecologista e utilização de tratamento complementar, como a terapia, que direciona esta nova fase da paciente.